26.9.06

El Greco




Pintor maneirista de origem grega que viveu em Espanha em finais do século 16 e princípios do século 17.

Nasceu em Dito, Cândia [Eraklion], na ilha de Creta, em 1541;
morreu em Toledo, Espanha, a 7 de Abril de 1614.

Tendo nascido em Creta, então possessão da República de Veneza, e por isso cidadão veneziano, começou a sua instrução em Cândia, com João Gripiotis. Mais tarde, entre 1560 e 1566 instalou-se em Veneza, tendo provavelmente trabalhado no atelier de Ticiano, cuja técnica o influenciou. Em 1570 estava em Roma, vivendo no palácio do cardeal Alessandro Farnese. Foi admitido na Academia de São Lucas em 1572 com o nome de «Dominico Greco», como pintor em papel, tendo-se manifestado abertamente contra o Juízo Final de Miguel Ângelo, pintado na Capela Sistina. Tal posição valeu-lhe a antipatia do meio artístico de Roma, o que o terá levado a partir para Espanha, com a provável intenção de trabalhar nas obras do Escorial, mas passando primeiro por Veneza, segundo parece. Depois de uma curta estadia em Madrid a partir da Primavera de 1577, instalou-se em Toledo em 1578 onde viveu até à data da sua morte, com D. Jerónima de Las Cuevas, com quem nunca casou, mas de quem teve um filho que legitimou, parecendo que não poderia casar, já que a mencionou em vários documentos, assim como no seu testamento.

A vida de El Greco foi passada em Toledo, vivendo das encomendas das igrejas e mosteiros da cidade e da província, e dando-se com humanistas conhecidos, estudiosos e clérigos. É sabido que o pintor era dono de uma cultura humanista muito vasta, tendo a sua biblioteca livros de autores Gregos e Latinos, assim como obras em Italiano e espanhol - as Vidas de Plutarco, poesia de Petrarca, Orlando Furioso de Ariosto, tratados de arquitectura de vários autores, incluindo Palladio, e actas do Concílio de Trento.

A primeira encomenda que o pintor teve, logo que chegou a Toledo, foi um conjunto de pinturas para o altar-mor e dois altares laterais na igreja conventual de São Domingos o Velho existente na cidade. O próprio desenho dos altares foi feito por El Greco, no estilo do arquitecto veneziano Palladio. O quadro realizado para o altar-mor, a «Assunção da Virgem» marca um novo período na vida do artista. A influência de Miguel Ângelo faz-se sentir no desenho das figuras humanas, sendo a técnica - sobretudo o uso liberal da cor branca para salientar as figuras e os pormenores - claramente veneziana; mas a intensidade das cores e a manipulação dos contrastes é de El Greco.

A tendência do pintor para alongar a figura humana, aprendida em Miguel Ângelo, mas também em Tintoretto e Paolo Veronese, e em pintores maneiristas vai caracterizar toda a sua pintura.

A relação de El Greco com a corte de Filipe II foi muito breve e mal sucedida. Pintou dois quadros, a "Alegoria da Santa Liga" ("O Sonho de Filipe II" de 1578-79) e o "Martírio de S.Maurício" (1580-82). A última obra foi rejeitada pelo próprio rei, que encomendou outra para substituir a do pintor de Toledo.

Aquela que é considerada a sua obra prima é pintada após este fracasso, no relacionamento com a corte espanhola. "O Enterro do Conde de Orgaz" (1586-88, Igreja de São Tomé, Toledo) apresenta uma visão sobrenatural da Glória (o Céu) por cima de um impressionante conjunto de retratos que demonstram todos os aspectos da arte deste génio criador. El Greco distingue claramente o Céu e a Terra. Na parte de cima, o Céu é representado por nuvens de forma quase abstracta, e os santos são altos e com expressão fantasmagórica. Na parte de baixo, a escala e a proporção das figuras é normal. De acordo com a lenda, Santo Agostinho e Santo Estêvão aparecem miraculosamente para colocar o conde de Orgaz no túmulo, como prémio pela sua generosidade para com a Igreja. O jovem representado ao lado do corpo do conde é o filho do pintor, Jorge Manuel. Os homens, vestidos contemporaneamente, que estão presentes no funeral são membros proeminentes da sociedade toledana do século XVI. A técnica de apresentação da composição é integralmente maneirista, já que toda a acção se desenrola no primeiro plano.

De 1590 até à sua morte o número de obras pintadas é extraordinário. Sendo que algumas das suas encomendas mais importantes se realizam nos últimos 15 anos da sua vida. O que caracteriza este período da vida de El Greco é o alongamento extremo dos corpos das figuras pintadas, como na "Adoração dos Pastores" (Museu do Prado, Madrid) pintado entre 1612 e 1614, na "Visão de São João" ou na "Imaculada Conceição" pintada de 1607 a 1613 (Museu de Santa Cruz, Toledo).

Nas três paisagens que pintou, o pintor demonstrou a sua tendência mais característica de dramatizar mais do que descrever, e no seu único quadro que tem a mitologia por assunto, o "Laokoon" de 1610-14, mostrou ter pouco respeito pela tradição clássica.

Os seus retratos, se são menos numerosos do que as suas obras de carácter religioso, não deixam de ter a mesma qualidade. Tendo pintado personagens da Igreja, como "Frei Felix Hortensio Paravicino (1609) e o "Cardeal Don Fernando Niño de Guevara" (1600), assim como personalidades da sociedade de Toledo, como "Jeronimo de Cevallos" (1605-1610), ou o célebre "O Cavaleiro com a mão no peito" (Museu do Prado) de 1577 a 1584, e outros, todos são característicos dos meios simples com que o artista criou caracterizações memoráveis, que o colocam numa posição proeminente enquanto retratista, ao lado de Ticiano e de Rembrandt.

El Greco não deixou escola. Após a sua morte, alguns artistas, incluindo o seu filho, realizaram cópias dos seus trabalhos, mas de muito pouca qualidade. A sua arte era demasiado pessoal para poder sobreviver, até porque o novo estilo Barroco começava a impor-se com Caravaggio e Carracci.



11.9.06

Vincent Van Gogh


1851 - Teodoro van Gogh casa-se em maio com Ana Cordelia Carbentus (pai e mãe de Vincent)
1852 - Em 30 de março nasce o irmão mais velho de Vincent. Morre aos seis meses.
1853 - Nasce Vincent em 30 de março, no mesmo dia do irmão falecido, recebendo o mesmo nome .
1857 - Nasce Theodore van Gogh em 1º de maio.
1862 - primeiros desenhos que se conhecem de Vincent van Gogh.
1865 - Vincente entra na instituição de M. Provily em Zavenbergen.
1869 - Vincent entra como empregado na filial da casa Goupil em Haia.
1872 - Primeira carta de van Gogh a seu irmão Theo.
1873 - Theo, em 1º de janeiro, entra como empregado na filial de Bruxelas da casa Goupil. Vincent recebe uma antecipação em maio e vai para Londres. Em setembro, muda de pensão e vai viver na casa de Loyer.
1874 - Vincent é recusado por Úrsula Loyer em julho. Volta desperado para a Holanda. Em meados de julho volta a Londres com sua irmã Ana. Por intermédio de seu tio Cent, é enviado a Paris em outubro para que se distraia. Volta repentinamente a Londres, onde em vão tenta ver Úrsula.
1875 - Vincent é um péssimo empregado em Londres. Em maio é transferido para Paris. Vive em Montmartre e se entrega ao misticismo. Seu trabalho o angustia cada dia mais. Seus patrões se queixam amargamente dele. Em dezembro, sem avisar ninguém, vai para a Holanda. Os impressionistas neste período passam por imensa miséria.
1876 - Vincent retorna a Paris e seus patrões o despedem . Em abril abandona Paris e vai para Etten. Emprega-se como professor na escola anglicana do senho Stokes, em Ramsgate, onde chega no dia 16.Encarregado de recolher os pagamentos dos alunos, Vincent percorre o East End, cuja miséria o comove ( ver a obra NO UMBRAL DA ETERNIDADE ). Consolaos pobres. O senhor Stokes despede Vincent em julho, que vai trabalhar para o senhor Jones como ajudante de pregador.Vincent volta para a Holanda no natal .
1877 - Em janeiro, Vincent entra como empregado numa livraria de Dordrecht. Logo deixa este emprego e em 9 de maio chega a Amsterdam para estudar para pastor. Os impressionistas expõe pela terceira vez. (ver a obra O BARCO ESTÚDIO de Claude Monet )
1878 - Em julho, Vincent abandona seus estudos e vai para Amsterdam. Após uma rápida estadia em Etten, no outono entra numa escola evangelista de Bruxelas. Mas após 3 meses não é nomeado. Parte voluntariamente para Borinage . No fim do ano, O Comitê de evangelização, surpreendido por seu ânimo e sacrifício, retrata-se de sua decisão e lhe dá um cargo por 6 meses em Wasmes.
1879 - Vincent consome-se sem cuidar de sua saúde. Sua dedicação chama a atenção do Comitê, mas não renovam sua missão. Vincent chega a Bruxelas. Volta a Borinage. Durante o terrível inverno de 1879-1880 leva uma vida de vagabundo e repete-se a mesma pergunta: "Há algo fora de minha existência? Então o que é?"Perde a fé. Desenha. Quarta exposição dos impressionistas. É acolhida mais favoravelmente que as anteriores. Mas a maioria vive em grande miséria. Morre Daumier.
1880 - Após uma viagem decepcionante para a Holanda, na casa de seus familiares, recebe 50 francos de Theo. Volta a Borinage e se reconcilia com Theo, a quem não escrevia há 9 meses. Põe-se a desenhar com grande intensidade.
1881 - Vincent permanece em Bruxelas até princípios de abril. Chega a Etten no dia 12 deste mes. Trabalha. Durante o verão recebe visita de Theo e de Van Rappard e vai para casa de seu primo, o pintor Anton Mauve, que lhe dá conselhos. Volta a se enamorar e corteja apaixonadamente uma de suas primas, Kee, durante as férias em Etten. Esta o desencoraja; Vincent insiste e ela se vê obrigada a voltar para Amsterdam. Vincent a aflige com cartas e finalmente vai para Amsterdam. Mas Kee se nega a vê-lo. Desesperado, Vincent volta a Etten. Discute constantemente com seu pai e deixa a casa de Mauve em Haia.
1882 - As relaçõer com Mauve logo se tornam tensas. Vincent precipita o rompimento ao acolher uma mulher pobre, doente e grávida. Graças a essa mulher, Sien, Vincent recupera seu equilíbrio e, após uma visita a Theo, põe-se a pintar. Mas a degradação de Sien é irremediável. Vincente priva-se de tudo. O desenho "Tristeza"é dessa época.
1883 - Doente e esgotado, Vincent aguenta alguns meses. Chega a tal extremo de debilitamento que chama seu irmão, quedesta vez consegue afastar Sien de seu lado. Vincent, dilacerado, mas aliviado, volta a pintar. Deixa Haia em setembro e chega em Drenthe. As paisagens desta região selvagem o acalmam a princípiio, mas os dias atormentados voltam. Mil terrores assaltam Vincent, que foge para Nuenen, onde seus pais estavam morando. Gauguin deixa seu trabalho como bancário, para voltar-se para a pintura.
1884 - Quando sua mãe fratura uma perna, Vincent retorna por um tempo a seu lar. Mas seu desacordo com o mundo de sua família não tem solução. Vincent converte-se em um estranho de sua família. Aluga dois quartos com o sacristão da Igreja católica e ali instala seu estúdio. uma última, e como as anteriores, desafortunada aventura sentimental o faz perder totalmente a esperança de levar uma vida normal ( outono ). A pintura será a única finalidade de sua existência.
1885 - 26 de março. O pastor van Gogh morre de repente. Sela-se a ruptura de Vincent com sua família. Vincent agora trabalha em seu grande quadro do período holandês, "Comedores de Batatas". Vincent a cada dia mais toma consciência dos recursos da cor. A Holanda, cujo clima estético e moral é de agora em diante um obstáculo a seu florescimento, já não tem mais nada a lhe ensinar. Em 23 de Novembro começa sua grande viagem para o Sul. Para Vincent, a Antuérpia representa uma liberação. Ali descobre Rubens, a cor, os tecidos japoneses, a luz e o movimento. Suas cores se definem .
1886 - 18 de janeiro. Vincent se inscreve na academia de belas-artes de Antuérpia, onde sua curta e tormentosa estada pelo menos lhe permite comprovar que está no caminho certo no que se refere ao desenho e à pintura. No princípio de março de repente chega a Paris. Bolta para a escola, segue o curso do estúdio de Cormon, mas logo deixa de assistí-lo. Descobre a pintura"luminosa" dos impressionistas, estuda a obra de Delacroix, de Monticelli, os artistas japoneses e conhece Toulouse-Lautrec, Emile Bernard, Gauguin, Seurat, Signac, Guillaumin, Pissarro, Cézanne, tio Tanguy,etc. Sua palheta se torma mais luminosa. Oitava e última exposição dos impressionistas.
1887 - Vincent continua suas experiências, com todos os procedimentos e técnicas que os pintores de Paris lhe sugerem. Pinta nas margens do Sena, frequentadas pelos impressionistas. Apesar das numerosas e variadas influências, continua sendo ele mesmo, e assimila as lições à sua própria personalidade. Já se cansa de Paris. Uma aventura que termina de maneira lamentável, a decepção que lhe causam as rivalidades entre os pintores, a indiferença com que é recebido, a agitação da grande cidade. Está mais ou menos doente, mas sobretudo compreende que Paris não é sua meta. Seu cansaço e nervosismo aumentam ainda mais durante o inverno.
1888 - Vincent chega a Arles em fevereiro. Fica encantado com o país. Acredita realmente estar no Japão. Os jardins florescidos o embriagam de felicidade. Pinta sem parar. Sua exaltação cresce à medida que o sol nasce, ao qual rende um verdadeiro culto com sua pintura. Mas o espantoso desgaste nervoso com que Vincent paga por esta orgia criadora coloca em perigo sua sáude, além do fato de que não podia alimentar-se pior. Vincent quer que seu amigo Gauguin se instale perto dele e que se fundem os estúdios do sul, com que sonhava desde que saiu de Paris. Porém, os dois artistas não eram feitos para se entenderem. Tudo os separa; seus temperamentos e tendências estéticas. Logo se torna evidente que a vida em comum entre eles é impossível. Isto representa um novo e grave golpe para Vincent. Em 25 de dezembro o drama inesperadamente explode. Vincent se lança sobre Gauguin com uma navalha e sai correndo quando Gauguin se volta contra ele. Al voltar para casa, corta a orelha. Vincent é internado. Neste mesmo ano, Theo expõe no Salão dos Independentes três quadros e alguns desenhos de Vincent.
1889 - As crises continuam. Vincent procura lutar. Logo compreende que o melhor para ele é continuar internado. Em maio, abandona Arles para ir a Saint-Paul-de-Mausole, clínica particular perto de Saint-Rémy dirigida pelo doutor Peyron. A princípio se acostuma a esta nova vida. Mas, contrariamente a suas esperanças, a loucura não o abandona. Uma nova crise o invade: não continua em Saint-Rémy e volta para o norte. Apesar da enfermidade, não deixa de trabalhar. Sua arte cada vez mais se torna expressionista. No natal, tem dois ataques. Dois quadros de Vincent são expostos no Salão dos Independentes por Theo.
1890 - Boas notícias; o nascimento do filho de Theo, a vende de um quadro "A videira vermelha", o único que Vincent vendeu em vida. Nada disso pode fazer com que Vincent esqueça seu drama. Uma longa crise o lança num atroz desespero. Tenta matar-se. Não podendo suportar a vida , implora ao seu irmão que o leve para o norte. Chega a Paris em 17 de maio, mas segue para Auvers-sur-Oise em 21 de maio. Em Auvers, o doutor o atende. Começa bem sua permanência nesta pequena cidade. Vincent pinta todos os dias. Mas depois de visitar seu irmão e a cunhada, retorna desesperado para Auvers. A vida, como ele diz, lhe escapa. Não pode mais. Em 27 de julho Vincent dá um tiro no peito. Morre no dia 29 a uma e meia da manhã. Dez quadros de Vincent são expostos neste ano no Salão dos Independentes. Depois de sua morte, Theo trata de fazer uma grande exposição de suas obras. Em 18 de setembro escreve a Emile Bernard: "A quantidade de quadros é imponente. Não consigo organizar um conjunto que possa dar uma idéia de sua obra". Durand-Ruel, tomado por maus pressentimentos, se recusa a apresentar esta exposição em sua galeria. Theo, atacado de paralisia, é levado para a Holanda. Gauguin escreve para Emile Bernard: "O ataque de loucura de van Gogh( Theo ) é uma desgraça para mim e se Charlopin não me dá algo para ir para o Taiti estou perdido". Gauguin aconselha formalmente Emile Bernard a não organizar a exposição de
Van Gogh: "Que fatalidade! Você sabe quanto amo a arte de Vincent. Mas, dada a estupidez do público, é inoportuno recordar Vincent e sua loucura no momento em que seu irmão se encontra na mesma situação. Muitas pessoas dizem que nossa pintura é uma loucura. Seria um prejuízo para nós, sem fazer bem a Vincent,etc. Enfim, faça-o, mas é IDIOTA". Em 21 de janeiro Theo van Gogh morre na Holanda. ( Em seu testamento a obra de Vincent é avaliada modestamente em dois mil florins; muitas pessoas aconselham a viúva de Theo a destruí-la.) Retrospectiva de van Gogh no Salão dos Independentes.
1892 - Sob os cuidados da senhora J. van Gogh- Bonger, viúva de Theo, organiza-se uma exposição de 100 quadros e desenhos de van Gogh no Panorama de Amsterdam.
1893 - Começam a aparecer excertos das cartas de van Gogh a Emile Bernard e a seu irmão Theo. Emile Bernard organiza uma exposição de 16 quadros de van Gogh em "Le Marc de Boutteville", na rua Le Peletier, de Paris.
1905 - Sob os cuidados da senhora van Gogh - Bonger, abre-se uma exposição de473 obras de van Gogh ( 234 são quadros ) no Museu Stedelijk, de Amsterdam. Exposição de van Gogh na galeria Arnold, em Dresde.
1909 - Segunda exposição de van Gogh na galeria Druet na rua Royale. Exposição de van Gogh na galeria Brack, de Munique.
1914 - A senhora Van Gogh - Bonger publica em Amsterdam as cartas de Vincent a Theo. Outras exposições.
1946 - Uma exposição itinerante de 172 quadros de van Gogh percorre a Europa, suscitando em todas as partes um enorme entusiasmo. 165 mil a visitam em
Estocolmo; 300 mil em Amsterdam; 500 mil na Bélgica.
1953 - O centenário do nascimento de van Gogh é celebrado com grande regozijo nos Países Baixos. Um congresso de alguns milhares de especialistas de todo
o mundo sobre Van Gogh se reúne em Haia de 27 a 28 de março. Uma exposição comemorativa de 280 obras em Haia, no Museu Nacional de Kröller-Müller,
em Amsterdam.
1958 - Em outubro, em Londres, "Jardim Público de Arles ", de van Gogh, é vendido na Galeria Goldschmidt por 132 mil libras esterlinas.